25 de setembro de 2014

Assista o trailer de Mommy, o mais recente filme de Xavier Dolan

Foi divulgado o trailer de Mommy, o novo filme de Xavier Dolan.

Na obra, que rendeu um prêmio ao cineasta no Festival de Cannes, Dolan volta a explorar o elo entre mãe e filho, tendo convidado as atrizes que tornaram famosos os seus filmes anteriores: Anne Dorval e Suzanne Clément, acompanhadas de Antoine Olivier Pilon.

Mommy é o candidato do Canadá ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

23 de setembro de 2014

Filme dos Dardenne é o candidato belga ao Oscar. Canadá escolhe Mommy de Xavier Dolan

O último trabalho da consagrada dupla de diretores, os irmãos Luc e Jean-Pierre Dardenne, foi o escolhido pelos belgas para tentar a sorte no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Deux Jours, Une Nuit, tem Marion Cotillard no papel principal.

O filme narra a história de uma trabalhadora de Liége que fica de baixa. Ocorre que alguém na empresa tem a ideia de provar que ela não era realmente necessária e oferece um bônus aos demais colaboradores para trabalhar mais e comprovar isso mesmo. Assim, resta a pobre moça os dois dias e uma noite do título para convencer os seus colegas a não aceitar o bônus.

Os irmãos Dardenne são absolutos na crítica e habituais no Festival de Cannes (onde este também estreou), evento que já lhes rendeu duas Palmas de Ouro.

Já o Canadá escolheu Mommy, o mais recente filme de Xavier Dolan que deu que falar em Cannes. No filme, Dolan volta a explorar o elo entre mãe e filho, tendo para a ocasião convidado os atores que tornaram famosos os seus filmes anteriores: Anne Dorval e Suzanne Clément, acompanhadas de Antoine Olivier PilonJá o Irão selecionou Emrouz, obra de Reza Mirkarimi que passou pelo Festival de Toronto. 

Todas estas obras juntam-se assim às escolhas da Áustria (The Dark Valle, de Andreas Prochaska), Bulgária (Bulgarian Rhapsody, de Ivan Nitchev), Chile (Matar a un hombre, de Alejandro Fernández Almendras), Montenegro (The Boys from Marx and Engels Street, de Nikola Vukčević), Taiwan (Ice Poison, de Midi Z), Ucrânia (The Guide, de Oles Sanin), República Dominicana (Cristo Rey, de Leticia Tonos), Estônia (Tangerines, de Zaza Urushadze), Finlândia (Concrete Night, de Pirjo Honkasalo ), Geórgia (Corn Island, de Giorgi Ovashvili), Japão (The Light Shines Only There, de Mipo Oh), Luxemburgo (Never Die Young, de Pol Cruchten ), Holanda (Accused, de Paula van der Oest ), Noruega (1001 Grams, de Bent Hamer), Peru (El evangelio de la carne, de Eduardo Mendoza de Echave), Venezuela (Libertador, de Alberto Arvelo), Turquia (Winter Sleep, de Nuri Bilge Ceylan), Romênia (The Japanese Dog, de Tudor Cristian Jurgiu), Hungria (White God, de Kornél Mundruczó), Polônia (Ida, de Paweł Pawlikowski), Sérvia (See You in Montevideo, de Dragan Bjelogrlić), Croácia (Cowboys, de Tomislav Mršić), Nepal (Jhola, de Yadavkumar Bhattarai), Mauritânia (Timbuktu, de Abderrahmane Sissako), Alemanha (Beloved Sisters, de Dominik Graf), Afeganistão (A Few Cubic Meters of Love, de Jamshid Mahmoudi), Letônia (Rocks in My Pockets, de Signe Baumane),México (Cantinflas, de Sebastian del Amo), Hong Kong (The Golden Era, de Ann Hui), Suiça (The Circle, de Stefan Haupt), Eslovênia (Seduce Me, de Marko Šantić), Eslováquia (A Step Into the Dark, de Miloslav Luther), Coreia do Sul (Sea Fog, de Shim Sung-bo), Panamá (Invasion, de Abner Benaim), Paquistão (Dukhtar, de Afia Nathaniel), Marrocos (The Red Moon, de Hassan Benjelloun), Macedônia (To the Hilt, de Stole Popov), Lituânia (The Gambler, de Ignas Jonynas), Dinamarca (Sorrow and Joy, de Nils Malmros), República Tcheca (Fair Play, de Andrea Sedláčková), Colômbia (Mateo, de Maria Gamboa) e Portugal (E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto).

18 de setembro de 2014

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é escolhido para representar o Brasil no Oscar

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, do diretor Daniel Ribeiro, foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2015. O Ministério da Cultura escolheu o longa como candidato brasileiro ao prêmio de filme estrangeiro. A última vez que um filme nacional disputou essa estatueta foi em 1999, quando Central do Brasil, de Walter Salles, foi finalista.

“Ele [o filme] tem uma linguagem universal e tira um pouco dessa coisa de ‘filme do Brasil’, que dizem. É um filme muito sensível e pode trazer muitas vitórias”, disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy, durante o anúncio do indicado nesta quinta-feira (18) na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Escolhido entre 18 candidatos por uma comissão do Ministério da Cultura, Hoje Eu Quero Voltar Sozinhoserá pré-indicado à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

O filme conta a história de Leonardo, um garoto cego de 15 anos, interpretado por Guilherme Lobo, que procura ser independente em uma sociedade super-protetora. O jovem estudante do ensino médio se apaixona pelo amigo Gabriel (Fabio Audi), ao mesmo tempo em que desperta sentimentos pela colega Giovana.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, vencedor do prêmio da crítica no Festival de Berlim, fez uma forte campanha nos Estados Unidos com a distribuidora Strand Releasing e entrou em cartaz em circuito comercial.

Resenha do Filme: Praia do Futuro

Por Eripetson Lucena

A autoestrada alemã no final de “Praia do Futuro” em muito pouca coisa difere da BR que arranca Hermila do Iguatu, no lindíssimo “Céu de Suely”. Karim Ainouz metaforiza a fuga de seus personagens e as consubstância nas muitas rodagens, estradas e caminhos de seus maravilhosos filmes. As fugas só se tornam geográficas por que se processaram muito antes nos foros mais particulares.

É de fato muitíssimo sintomático que um filme como este, que versa tão eficazmente sobre auto reinvenção, ressignificação, inadequações, migrações geográficas e psicológicas, seja relegado a um limbo de películas “infames” por causa de cenas de sexo. Que rasteiro e hipócrita só haver olhares pra elas, quando a maestria de Ainouz transforma os deslocamentos de dois náufragos da existência em um exercício narrativo que explicita (mais que o sexo, num grafismo absolutamente necessário ao fluir da narrativa) tanta sensibilidade e perícia.

Do título (inclusive da forma como é mostrado no inicio e depois no final da projeção), a sequencias-metáforas como a que os bombeiros se exercitam e treinam na areia da praia brasileira, que vai de um exalar da masculinidade que se dimensiona em suas fisicalidades nesta sequencia e que se coloca psicologicamente no traçar de percepções amorosas ora robustas, ora esquálidas; nesta mesma riquíssima sequencia, Donato, personagem de Wagner Moura, corre junto aos comparsas pra um mergulho no oceano, mas hesita até quase ficar paralisado pelo temor da imensidão azul, retratando talvez a importância dos passos que se seguiriam no filme, quando ele migra pra Berlin, deixando pra trás mãe e um irmão pequeno.

Outros momentos elegantes se devem, em sua construção e como estratégia de linguagem esplendida, ao fato de Ainouz se alinhar a um modo europeu de elaborar suas elipses: já que os planos sequencia são econômicos com diálogos, a opção do diretor sempre é o corte abrupto rumo a um quadro que, ao invés de explicado, é entregue em crueza e assombro. Quem procura um romance pueril, vai se deparar com um filme adulto e muito pouco comprometido em emocionar. Isso, no entanto conta a favor do filme. A música belíssima (muito bem utilizada, que não serve aqui como elemento de condescendência), a história tripartida de forma muito mais elicitativa que explicativa (o filme é dividido em tres capítulos), a reinserção do personagem do irmão mais novo de Donato (vivido por Jesuita Barbosa) que introduz uma problematização para além do universo particular do casal envolvido são atributos de uma atomicidade emocional considerável, mas nunca permitidos pelo roteiro amarradinho a resvalar para a caricatura ou o pieguismo.

“Praia do Futuro” é um material de transcendência. O microcosmo das relações afetivas, aqui um casal homossexual, é exposta e transposta ao passo que a naturalidade com que o tema é tratado é um claro sinal de respeito e de maturidade cinematográfica e que faz a tarja colocada por cinemas brasileiros “avisando” os expectadores que o filme continha cenas de sexo gay soar inacreditavelmente conservadora. E burra.

A verdade é que poucos diretores brasileiros são tão peritos e ao mesmo tempo sensíveis como Karim Ainouz. Ele construiu para si uma filmografia solida que se inicia com o impressionante “Madame Satã”, uma verdadeira aula de cinema em qualquer idioma, consolida-se em “Céu de Suely” um dos filmes brasileiros mais importantes da década passada, e agiganta-se a cargo deste fantástico “Praia do Futuro”. Um filme que destila uma arquitetura magnifica e coloca o cinema nacional, a exemplo do que tem feito o notável novo cinema pernambucano, em evidência no circuito de cinema de arte e de autor.

9 de setembro de 2014

Confira os vencedores do Festival de Cinema de Veneza 2014

A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence foi o grande vencedor do Festival de Veneza ao conquistar o prestigiado Leão de Ouro.

A obra, que é baseada num detalhe de um famoso trabalho a óleo de Pieter Brueghel e que representa o terceiro filme que encerra a trilogia de Roy Andersson (iniciada em 2001 com Songs from the Second Floor e continuada por Tu, que vives em 2007), acompanha Sam e Jonathan, dois vendedores ambulantes que nos leva numa viagem pela humanidade, pela beleza dos momentos únicos, a mesquinhez dos outros, o humor, a tragédia, a grandeza da vida, bem como as fragilidades. Confira abaixo os outros vencedores:

Competição Internacional

Leão de Ouro
A Pigeon Sat On A Branch Reflecting On Existence, de Roy Andersson

Leão de Prata
The Postman’s White Nights, de Andrej Koncalovskij

Grande Prêmio do Júri
The Look Of Silence, de Joshua Oppenheimer

Prêmio Especial do Júri
Sivas, de Kaan Mujdeci

Ator
Adam Driver (Hungry Hearts)

Atriz
Alba Rohrwacher (Hungry Hearts)

Prêmio Marcello Mastroianni para a Performance de um Jovem
Romain Paul (Le Dernier Coup De Marteau)

Melhor Roteiro
Rakhshan e Farid Mostafavi (Tales)

Leão do Futuro (Prêmio Luigi de Laurentiis)
Court, de Chitanya Tamhane

Seção Horizontes

Melhor Filme
Court, de Chitanya Tamhane

Melhor Diretor
Theeb, de Naji Abu Nowar

Prêmio Especial do Júri
Belluscone, de Franco Maresco

Prêmio Especial (Atriz ou Ator)
Emir Hadzihafizbegovic (These Are The Rules)

Melhor Curta-metragem
Maryam (Sidi Saleh)

4 de setembro de 2014

Lars Von Trier desenvolve série para TV

Durante a conferência de imprensa de apresentação da versão sem cortes do filme Ninfomaníaca, no Festival de Cinema de Veneza, a produtora da Zentropa, Louise Vesth, revelou que Lars Von Trier encontra-se no momento trabalhando em uma série de TV.

O projeto, que terá como título The House That Jack Built, alusão a um antigo poema infantil inglês que já foi utilizado numa das anteriores obras de Von Trier (The Element of Crime de 1984), será produzido em língua inglesa e possuirá um elenco internacional de luxo: "Será uma série de TV sem igual, que nunca vocês viram. Segurem a respiração", afirmou o também produtor e cofundador da Zentropa, Peter Aalbæk Jensen. As filmagens estão previstas para 2016.

Lars Von Trier já havia feito a minissérie Riget (O Reino, 1994), as experiências sobrenaturais num dos mais avançados hospitais na Dinamarca.

Martin Scorsese prepara filme sobre os Ramones

Jeff Jampol, o empresário que administra o patrimônio da famosa banda, revelou em uma entrevista à revista americana Billboard que o cineasta Martin Scorsese (O Lobo de Wall Street) está preparado para dirigir uma cinebiografia em torno dos Ramones.

A música sempre esteve presente na obra de Scorsese, tendo o diretor dirigido inúmeros documentários sobre alguns dos mais relevantes artistas musicais contemporâneos (Shrine the Light, dos Rolling Stones e No Direction Home, sobre Bob Dylan, são alguns dos exemplos), mas nunca um filme de drama. O eventual filme irá estrear em 2016 nas comemorações dos 40 anos de uma das bandas mais influentes e importantes do punk rock.

Um documentário sobre os Ramones composto por diversas imagens inéditas dos seus shows da década de 70 e 80, um livro sobre os primeiros anos da banda e uma peça de teatro, são alguns dos outros projetos que Jampol divulgou que estão sendo desenvolvidos, assim como o relançamento do seu primeiro disco, intitulado somente de Ramones.

3 de setembro de 2014

Assista ao novo trailer de Annabelle, spin-off de Invocação do Mal

Foi divulgado um novo trailer de Annabelle, um spin-off de Invocação do Mal onde descobriremos a história da boneca de madeira assombrada que os Warren capturam na casa de duas enfermeiras que viviam aterrorizadas por ela e que passa o resto do filme de forma ameaçadora no interior de uma caixa de vidro.

Annabelle chega aos cinemas norte americanos em outubro e tem a direção de John R. Leonetti.

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